segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Para ti

Tu não sonhas sequer (não adivinhas!)
O magico poder do teu olhar!
Na vida estou qual naufrago no mar
E tu, de olhar atento me encaminhas

São dois claros faróis, duas varinhas
De condão, refulgentes de luar;
Os teus olhos vieram transformar
Em risos alegres as dores tão só minhas

Tu não sonhas sequer (como sabê-lo?)
Toda a ternura que por ti me exalta,
Todo o caminho que desejo dar-te!

E assim oculto, é este amor tão belo
E, assim calada, esta afeição tão alta
E nunca te direi que vivo a amar-te

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo
lindo lindo...
como te percebo; amar em puro silencio com o receio de o confessar...aqule amor cruel e tao bom...que nos mata e que nos da vida...aquele amor que nos consome e enquanto nos tira forças tambem as sabe coloca.las a dobrar... e sem perceber nasce aquele amor tao lindo, que vai crescendo silenciosamente tentando ganhar asas para um dia conseguir voar e mostrar.se